quarta-feira, 11 de julho de 2012

Vice-governador pede agilidade nos contratos para entrega das casas



Nonô reforçou a necessidade de reduzir a tramitação burocrática para entregar 3 mil moradias que estão prontas às vítimas da enchentes


Em reunião com representantes da Caixa, Nonô pediu desburocratização dos contratos das casas

O vice-governador e coordenador estadual do “Programa da Reconstrução”, José Thomaz Nonô, esteve reunido, na manhã desta quarta-feira (11), com representantes nacionais da Caixa Econômica Federal (CEF) para debater soluções emergenciais para a entrega de cerca de 3 mil unidades habitacionais concluídas às famílias atingidas pelas enchentes de 2010.



Estiveram presentes na reunião os superintendentes nacionais da Caixa Econômica Gilberto Occhi e Roberto Ceratto, o superintendente regional da Caixa Hérbert Buenos Aires, o gerente de Desenvolvimento Urbano da CEF Roberto Vilela, o consultor da presidência da CEF Luiz Alberto Sugahara, o prefeito de Quebrangulo e coordenador dos municípios atingidos pelas enchentes, Marcelo Lima, e o secretário da infraestrutura, Marco Fireman.



“A Caixa tem sido uma grande parceira e colaboradora deste processo de reconstrução. Todos os esforços do Governo do Estado, dos prefeitos e construtores fez com que as obras andassem em ritmo acelerado e hoje temos 14 conjuntos com cerca de 90% das obras concluídas”, disse Thomaz Nonô, destacando a entrega de 1.680 casas. Ele informou que a perspectiva é de que até o fim do ano, sejam entregues mais de 12 mil casas.



O superintendente nacional da Caixa Econômica Gilberto Occhi afirmou que é preciso agilizar as entregas e análises dos cadastros e ainda diminuir a burocracia no trâmite processual. “A Caixa precisa dos cadastros para preparar os contratos. Vamos trabalhar em uma forma de excepcionalizar algumas coisas em termo de documentação para entregarmos as casas e diminuir os riscos de invasões”, declarou o superintendente.



Para o vice-governador, a entrega de forma parcial das casas para os desabrigados que moram em barracas, no final do ano passado, foi um êxito para os governos estadual e federal e para a Caixa. “O trâmite processual é burocrático, por isso estamos propondo que à medida que os cadastros forem liberados, as casas sejam entregues”.



O superintendente nacional da Caixa Roberto Ceratto ressaltou o avanço das obras do Programa da Reconstrução em Alagoas e o empenho do Governo para agilizar o processo de entrega das obras. “O Governo do Estado conseguiu dar passos significativos, excepcionalidades expressivas junto ao Governo Federal”.



Durante a reunião, ficou definido que a Caixa irá apresentar a alternativa de excepcionalidade para o Ministério das Cidades, propondo uma minuta para um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que pretende diminuir a burocracia nas documentações necessárias e garantir condições de habitabilidade. “O Governo do Estado irá colaborar no que for preciso. A minha ótica é a do flagelado, que precisa resgatar sua vida com dignidade”, afirmou Nonô.

11/07/2012 17:28










por Teresa Machado Fotos: Adailson Calheiros