domingo, 2 de setembro de 2012

Em entrevista Polegar fala porque deixou de ser palhaço





Há muito tempo em Arapiraca já não se ver mais os shows infantis do príncipe da alegria em nossa cidade e região.

Entrevista concedida a nossa redação o artista e humorista arapiraquense Palhaço Polegar diz que devido a falta de incentivo a cultura e aos artistas da terra por parte da sociedade e do governo municipal fez com que tivessem que procurar outro meio de vida para poder sobreviver e manter sua família .

Por volta dos anos 70 ainda em sua adolescência o jovem artista ingressou na área do teatro onde descobriu o seu verdadeiro Dom na arte de fazer rir com seu jeito palhaço de animar seus amigos.

Sempre fui fã dos grandes humoristas como: Charle Chaplin, Oscarito, Renato Aragão, Chico Anízio, Grande Otelo, os três patetas, e o Gordo e o Magro.

Fiz de tudo um pouco na área das artes cênicas, sempre gostei de participar das comedias dos grupos de teatro, fazer figuração para as novelas e propagandas das redes de TV no estado de São Paulo, como rede Record, SBT e rede Globo nos anos 80, onde morei por uns longos anos de minha vida.

Sempre tive a arte como um hobby até chegar em Arapiraca em janeiro de 1998 com minha família onde adotei a arte de animação infantil como profissão, criei o grupo infantil Balão Mágico e lancei o palhaço Polegar como nome artístico onde mim consagrou como novo ídolo das crianças alagoanas, anos depois lancei o novo show infantil Polegar & Cia com o Topa Tudo Por Brinquedo, e as atrações coveres: É o Tchan, As Chiquititas, e por último o grupo Rebeldes ( RBD ) versão mexicana. Lancei em 2000 o programa Show da Criança na radio Cultura de Arapiraca, fiz mais 2500 apresentações entre shows e aniversários por todo o estado de Alagoas.

Em 2004 sai candidato a vereador onde ajudei eleger o prefeito de Arapiraca, trabalhei como mototaxi, fui vendedor de pão ambulante pelas zonas rurais do município e nunca se quer tive uma oportunidade na administração da qual ajudei a se eleger.

Após 12 anos de carreira tive que optar por uma outra profissão deixando para traz uma legião de fãs que ainda sonha com o retorno do príncipe da alegria aos palcos e picadeiros do mundo encantado das crianças.

Deixei de ser palhaço para ser um empresário bem sucedido na área de comunicação onde tenho como empresa a consagrada Revista Xereta que este ano comemorara seus 5 anos de sucesso e credibilidade em Alagoas .   “Declarou o príncipe da alegria” Palhaço Polegar.

Direto da redação

A Historia da cidade de Piranhas


Foto de David Martins
A Histórica cidade de Piranhas, fundada no século XVIII, e banhada pelo rio São Francisco, apresenta grande beleza natural. Em um riacho, que hoje é chamado, das Piranhas, um caboclo pescou uma grande piranha, preparou e salgou o peixe, levando-o pra casa. Chegando lá notou que esquecera do cutelo; voltou-se para o filho, dizendo-lhe com ênfase: Vá ao Porto da Piranha e traga o meu cutelo. Este fato foi sendo transmitido de geração a geração, e, segundo consta, denominou o lugar, que cresceu próximo ao riacho, através de um porto fluvial.


Suas estreitas ruas são o caminho para uma visita aos casarões coloniais. A 315 km de Maceió, situada na microrregião do Sertão alagoano, Piranhas faz limites com os municípios Olho D’Água do Casado, Pão de Açúcar, São José da Tapera, Inhapi e Rio São Francisco. Encontra-se a 47 metros acima do nível do mar. Possui uma área de 409,1 km2, seu clima é temperado, variando de 39° a 20° graus. A cidade é banhada pelo Rio São Francisco, Rio Boa Vista ou Piranhas, Rio Urucu e Rio Capiá. Sua vegetação é a caatinga, apresentando plantas rasteiras, arbustivas e cactáceas. Sua população, segundo dados do IBGE (2000), é de 19.652 habitantes e sua economia esta baseada na Pesca, pecuária extensiva e agricultura.

Expressões folclóricas reforçam a riqueza cultural de Piranhas e do Distrito de Entremontes. O artesanato apresenta peças em couro, madeira, palha, tecelagem, tapeçaria e cerâmica. Os bordados confeccionados em vários municípios da região são uma importante fonte de renda para a população.

O conjunto arquitetônico de Piranhas é um dos mais expressivos exemplos do patrimônio histórico edificado na região. Na Estação Ferroviária de Piranhas funciona o Museu do Sertão, com muitas peças referentes ao Ciclo do Cangaço.

O Sítio histórico onde está situada a sede municipal é um atrativo turístico, com seu casario colonial, disposto irregularmente ao longo do relevo ondulado, por onde se formam as ladeiras, calçadas com pedras portuguesas.



por Luiz Felipe