O canto da sereia do Lago do Goiti em Palmeira dos Índios
O lago artificial do Açude do Goiti, construído em 1892, pelo então interventor do Estado de Alagoas, general Gabino Besouro, foi ao longo dos anos, fruto histórias interessantes para os palmeirenses. Vamos relatar uma delas, que apesar de trágica, não deixa de ter o seu romantismo.
Na administração que compreendeu o período de 1983 a 1988, o então prefeito José Helenildo Ribeiro Monteiro, resolveu efetuar uma grande limpeza nesse açude. Com a ajuda do então deputado federal Albérico Cordeiro, ele conseguiu verbas no Orçamento da União para dragar o lago.
Foram seis longos meses de obras que deixou a cidade bastante suja, pois as caçambas ao transportar a lama, saia derramando-a pelas artérias públicas. O paredão foi reforçado, foi construída uma saída de emergência e o sangradouro ampliado. Foram necessários outros dois meses para voltar a enchê-lo com as águas do Riacho Cafurna.
Foi construída uma pista de cooper em todo o entorno do açude, o bar Gota D'Água foi construído em sua margem e a reconstrução da Praça Presidente Kennedy.
Depois das inaugurações das obras, o açude foi liberado para o banho. Como a população não estava acostumada a tomar banho num açude tão profundo (dez metros), começaram a acontecer às tragédias. Quase toda semana morria alguém. As ocorrências chamaram a atenção da imprensa. O jornal Gazeta de Alagoas mandou uma equipe de repórter para documentar o fato.
Na época, o escritor e historiado Luiz B. Torres foi procurado da dar uma resposta lógica ao fenômeno que assim se expressou: "É que no momento em que o palmeirense está tomando banho, ele escuta o canto da sereia xucurú/karirí e como diz a lenda, ele tenta encontrar esta mulher-peixe, mas seu organismo não resiste a pressão da água e se afoga”.
Na administração que compreendeu o período de 1983 a 1988, o então prefeito José Helenildo Ribeiro Monteiro, resolveu efetuar uma grande limpeza nesse açude. Com a ajuda do então deputado federal Albérico Cordeiro, ele conseguiu verbas no Orçamento da União para dragar o lago.
Foram seis longos meses de obras que deixou a cidade bastante suja, pois as caçambas ao transportar a lama, saia derramando-a pelas artérias públicas. O paredão foi reforçado, foi construída uma saída de emergência e o sangradouro ampliado. Foram necessários outros dois meses para voltar a enchê-lo com as águas do Riacho Cafurna.
Foi construída uma pista de cooper em todo o entorno do açude, o bar Gota D'Água foi construído em sua margem e a reconstrução da Praça Presidente Kennedy.
Depois das inaugurações das obras, o açude foi liberado para o banho. Como a população não estava acostumada a tomar banho num açude tão profundo (dez metros), começaram a acontecer às tragédias. Quase toda semana morria alguém. As ocorrências chamaram a atenção da imprensa. O jornal Gazeta de Alagoas mandou uma equipe de repórter para documentar o fato.
Na época, o escritor e historiado Luiz B. Torres foi procurado da dar uma resposta lógica ao fenômeno que assim se expressou: "É que no momento em que o palmeirense está tomando banho, ele escuta o canto da sereia xucurú/karirí e como diz a lenda, ele tenta encontrar esta mulher-peixe, mas seu organismo não resiste a pressão da água e se afoga”.
Foto: Edson Silva Fonte do blog do Roberto Gonsalves
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