Objetivo é finalizar ainda este ano, cerca de duzentos procedimentos que estão inconclusos
por Assesssoria - PC Assessoria
A Polícia Civil de Alagoas iniciou nesta segunda-feira (4), um mutirão para regularizar inquéritos pendentes que estavam paralisados (inconclusos) nas delegacias distritais e especializadas da cidade de Arapiraca.
Uma comissão formada por oito policiais civis (quatro escrivães e quatro agentes de polícia) vão se dedicar ao trabalho de concluir os procedimentos para que possam ser encaminhados à Justiça. Eles trabalharão no mutirão todas as segundas e sextas-feiras, sem prejuízo dos serviços que executam em suas respectivas delegacias.
A ideia do mutirão nasceu de uma reunião entre o diretor da DPJA-2 (Diretoria de Polícia Judiciária da Área 2), Maurício Henrique, e o delegado regional de Arapiraca, Valdecks Pereira, tendo em vista o grande volume de inquéritos não concluídos, existente naquele município, e recebeu imediata aprovação do delegado-geral da PC, Marcílio Barenco. “Há inquéritos instaurados em 2002 que estão inconclusos”, disse o delegado regional, que coordena o trabalho.
Inicialmente, o alvo do mutirão serão cerca de 200 inquéritos pendentes no 52° Distrito de Polícia do município, entre 2002 e 2010, e o objetivo é que todos estejam concluídos até o final deste ano. Pelo menos 20 deles serão regularizados, a cada mês. Num segundo momento, outras três distritais e as delegacias especializadas também serão atendidas.
Em outubro do ano passado, a Polícia Civil de Alagoas divulgou relatório das atividades da Comissão Regularizadora de Inquéritos Policiais Pendentes que, durante um ano, regularizou 4.393 procedimentos policiais que estavam parados nas delegacias distritais e especializadas de Maceió.
Designada pela Delegacia Geral da instituição, a comissão deu andamento legal a todos esses inquéritos pendentes, enviando 4.292 à Justiça. Os inquéritos analisados foram relativos ao período até 31 de dezembro de 2008.
O trabalho da comissão fez com que inquéritos que estavam parados há décadas, alguns deles de crimes ocorridos em 1988, tivessem prosseguimento, esperando-se que o mesmo ocorra em Arapiraca