por Gilca Cinara ALE
O deputado estadual, Jeferson Morais, reafirmou a sua vontade lançar seu nome como candidatado à prefeitura de Maceió, em 2012, pelo Partido Democratas (DEM). As declarações foram dadas na manhã desta sexta-feira (20), durante entrevista à Rádio Correio. Ao ser indagado sobre sua possível pré-candidatura, Morais revelou não ter medo de desafio.
"Eu não tenho nenhum medo. Pelo contrário, gosto de desafios, e se o partido concordar, serei candidato. Mas sei também que tudo isso depende de uma série de questões que precisam ser avaliadas, incluindo uma conversa com o prefeito Cícero Almeida”, afirmou.
O presidente do Democratas em Alagoas, o vice-governador José Thomaz Nonô revelou em março deste ano, ao CadaMinuto, que o partido já tinha um nome e que esse nome era o do deputado Jeferson Morais. “Fiquei muito satisfeito em saber da preferência do líder do partido. Tive uma boa votação na eleição passada, com quase 23 mil votos e isso pode ajudar”, destacou.
CPI dos Combustíveis
“Nós estamos diante de um cartel que estava mascarado, mas agora com a investigação do Ministério Publico e com a CPI, vamos conseguir mostrar quem é quem nessa máfia”, desabafou Jeferson Morais, denunciando que além das diferenças de preços encontradas nas bombas de gasolina, os preços diferenciam de acordo com o bairro, em Maceió.
Segundo Morais, o preço da gasolina nos bairros de Ponta Verde, Pajuçara , Jaitúca e toda parte baixa é o mais alto de toda Maceió. Já na periferia da cidade e no interior alguns motoristas abastecem o litro da gasolina no valor de R$ 2,70.
“Eu não consigo entender como é que o mesmo combustível que é vendido em Maceió e sai daqui para o interior é vendido por um preço bem menor do que aqui em Maceió. Eles (donos dos postos) não têm respeito com a população”.
Greve
O deputado classificou a atitude dos manifestantes que invadiram a Secretaria da Fazendo de “atitude extrema”. Para ele, toda manifestação grevista é válida, no intuito de reivindicar o direito do trabalhador, mas que não pode acontecer atitude radicais.
“Já alertei ao Governador que não se trata de uma greve de professores, médicos. É uma greve de pessoas que usam armas e que pode chegar a uma situação extrema. É necessário que se retorne o canal de negociação para tentar solucionar essa questão sem causar prejuízos à população”, finalizou.
