sexta-feira, 3 de junho de 2011

Leopoldo, irmão mais velho de Collor está disposto a fazer teste de DNA

por Veja



O irmão mais velho do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Leopoldo Collor, disse ao site de VEJA que está à disposição da Justiça caso seja preciso realizar um teste de DNA para verificar se Amaury Cícero França, de 36 anos, pertence à família Collor.

A edição de VEJA desta semana revelou que Amaury, que é morador da periferia de Brasília, tenta provar que o ex-presidente da República é seu irmão. A fortuna da família é calculada em mais de 50 milhões de reais, incluindo imóveis e o maior conglomerado de comunicação de Alagoas.

Leopoldo disse que soube do processo movido por Amaury, no qual é um dos réus, por meio da reportagem e levou um “susto”.

A ação tramita na 2ª Vara de Família e de órfãos do Paranoá, cidade-satélite de Brasília. “Estou à disposição da Justiça para não pairar dúvidas”, afirmou Leopoldo. Ele disse que não conhece, nem nunca viu o suposto irmão. “Nunca ouvi falar no nome”, frisa.

O processo corre em segredo de Justiça e já tem mais de 400 páginas. No dia 25 de abril deste ano, Fernando Collor recebeu a mais recente intimação. A ordem foi entregue em seu gabinete, no 13º andar do Senado. A juíza do processo quer que o senador realize o exame de DNA, mas ele descumpriu até agora todas as ordens da Justiça.

Desde 1989, quando Collor venceu a disputa à Presidência, Amaury investiga o parentesco. Mas a ação foi ajuizada apenas em 2006, com a ajuda da defensoria pública porque ele não tinha dinheiro para pagar advogado. Amaury é funcionário terceirizado do Ministério das Comunicações e recebe salário de 1.000 reais.