segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dilma diz que prioridade absoluta é acabar com miséria no NE até 2014

19:09 - 25/07/2011

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Carlos Madeiro

A presidente Dilma Rousseff se despediu de Alagoas com um discurso emocionado, durante lançamento do programa Brasil Sem Miséria, em Arapiraca, no fim da tarde desta segunda-feira (25). Ela citou “a força do povo nordestino” e garantiu que vai dar prioridade absoluta à erradicação da pobreza extrema no país.



Dilma citou os alagoanos como referência de povo trabalhador e garantiu que, com apoio de governadores e prefeitos, vai erradicar a miséria no Nordeste até 2014. “Estamos assumindo um compromisso com o novo Nordeste, dando continuidade à obra do governo do presidente Lula, do qual tive a honra de participar”, disse.



Dilma voltou a citar Lula e falou sobre as dificuldades em conseguir tirar “uma Argentina” da pobreza no país em oito anos, como foi feito no governo anterior, e acrescentou que há ainda “um Chile” para ser resgatado – e esse é o desafio do Brasil sem Miséria. “Quando assumimos o governo, nos perguntamos como iriamos conseguir. Porque antes, se governava de costas para o Nordeste, com o mapa do Brasil voltado para São Paulo ou para a Amazônia. Esse tempo acabou”, disse.



Bastante aplaudida pelas cerca de mil pessoas que foram à AABB em Arapiraca, Dilma ainda lembrou da pernambucana Dona Lindu, mãe de Lula, citando-a como exemplo de nordestina. “Foi justamente o filho de uma brasileira fugindo da seca que começou um processo do qual se criou um novo Nordeste. Porque só quem viveu a saga do nordestino é que poderia comandar essa mudança”, disse.



Por fim, a presidente ainda afirmou que vai resgatar os 9,6 milhões de nordestinos da miséria absoluta. “Nós vamos atrás da população mais pobre, podem ter certeza. Esse compromisso que firmamos hoje vai garantir a universalização da água, ajudando a quem mora no campo. No caminho que estamos, teremos um país mais igual, com direito a mais educação e mais capacitação para os jovens, para que não falte oportunidade de emprego”, afirmou.